Com apenas um ano entre o lançamento de “Prole” e “Marginal”, é impressionante a evolução apresentada pelos pernambucanos do Matakabra. A banda apresenta uma melhora absurda tanto na parte gráfica quanto na produção de seu som.
Entre os registros, a banda sofreu a baixa do guitarrista Blico Paiva. Mantendo-se no line-up temos, Rodrigo Costa (Vocal), Fernando Marques (Guitarra), Rafael Coutinho (Baixo) e Theo Espíndola (Bateria).
O registro traz três faixas, sendo uma delas uma intro, que totalizam 12 minutos. A capa é de fácil apreciação.
“Marginal” abre com a faixa ‘Ogum’, uma breve introdução para a porradaria sonora de ‘No Açoite’, a faixa se inicia com uma melodia tirada no berimbau e desencadeia na mescla de Death e Hardcore típica do Matakabra.
Na sequência, ‘Mordaça’, fecha o registro com peso e atitude , os riffs mostram um toque mais moderno e soam muito bem. Os instrumentos estão em um volume muito bom e conseguimos ouvir tudo com distinção.
O EP tem como tema a discriminação racial. Existem algumas melodias de guitarra muito bem inseridas no meio das músicas, assim como levadas de bateria insanas. Letras atuais, cantadas em português, instrumental muito acima da média, a união do peso e melodia nas medidas certas, tudo isso faz de “Marginal” um dos melhores registros do ano de 2017. Não deixe de conferir! Nota: 10.
Faixas:
01 – Ogum (Intro)
02 – No Açoite
03 – Mordaça