
Onslaught. Pela Primeira Vez no Rio de Janeiro.
Após mais de três décadas de existência, 34 anos para sermos exatos, esta é a primeira vez que a banda inglesa de Thrash Metal, Onslaught, se apresenta no Rio de Janeiro. Responsável por essa grande iniciativa tivemos a agência No Class.
Com um final de tarde de muita chuva no Rio de Janeiro, emoldurada por forte vento, o evento sofreu um atraso considerável, mas que não fora suficiente para tirar o clima de descontração e o sorriso dos rostos de quem estava na porta da Planet Music. O atraso fez com que a ordem das bandas fosse alterada e tanto o Lástima quanto o Flageladör tocaram após o Onslaught.

Nige Rockett
Infelizmente devido ao horário não pudemos ficar e conferir a performance dos caras. Nossas sinceras desculpas as bandas.
A turnê atual dos ingleses celebra os 30 anos de “The Force”, segundo álbum da banda lançado em 1986. Da formação que gravou o álbum tínhamos no palco o guitarrista e membro fundador Nige Rockett e Sy Keeler (Vocal, que entrou na banda substituindo Paul Mahoney). Completando a banda: Ian ‘GT’ Davies (Guitarra), Jeff Williams (Baixo) e Michael Hourihan (Bateria).
Assim que subiram ao palco, o trio de cordas chamou o público pra perto e incitou os presentes a participarem ativamente do show. Punhos cerrados para o alto e uma sirene de ataque aéreo soa pela Planet Music anunciando o início de ‘Let There Be Death’.

Ian ‘GT’ Davies
A banda estava muito a vontade e demonstrava contentamento em estar ali, os presentes não exitavam em bangear ao som de pérolas como ‘Metal Forces’, ‘Fight With the Beast ‘ e ‘Demoniac’.
O guitarrista Ian Davies e o baixista Jef Williams eram os mais receptivos a energia do público, muitas vezes chegavam na beirada do palco para animar os presentes. Michael Hourihan se mostrou insano na bateria e precisou tocar apenas vestido com uma cueca devido ao calor. ‘Flame of the Antichrist’, ‘Contract in Blood’ e ‘Thrash Till the Death’ vieram na sequência.
Nige Rokcett por sua vez era a técnica e a empolgação juntos em um mesmo receptáculo, Nige cantava as músicas e tocava como não existisse um amanhã, apresentação perfeita.
Não me recordo em que momento exato aconteceu, mas bem no meio da apresentação o retorno da banda no palco teve seu sinal interrompido. Com isso, o vocalista Sy Keeler optou por paralisar o show enquanto o problema era resolvido.

Jeff Williams
Alguns minutos se passaram e a banda voltou a tocar, mesmo ainda reclamando do retorno, e mostrando descontentamento, a banda pediu desculpas aos fãs e seguiu em frente.
Mas se faltava som no palco, a situação na pista era outra, sobrava Onslaught para os presentes. Além de tocar o álbum “The Force” na íntegra, ainda sobrou espaço para ‘Killing Peace’ (homônimo de 2007), ‘The Sound of Violence’ (“Sounds Of Violence”, 2011) e ‘Destroyer of Worlds’ (“Killing Peace”, 2007).
Com o sorriso já de volta ao semblante de Sy e a banda mantendo a empolgação do início do show, ainda tivemos ’66 Fucking 6′ (álbum “VI”, 2013) e a dobradinha ‘Onslaught (Power from Hell)’ e ‘Thermonuclear Devastation’, presentes no debut “Power From Hell” de 1985.
O merchandising da banda infelizmente não possuía Cds, porém patchs, tocas, munhequeiras e cuecas (sim, é isso mesmo, cuecas no modelo convencional e samba canção) estavam disponíveis a um preço muito justo. Cds de outras bandas estavam sendo vendidos a um preço camarada.

Michael Hourihan
Resumo da noite, mais uma banda clássica e inédita aportando no Rio de Janeiro, fazendo uma grande apresentação para os reais fãs do Heavy Metal. Parabéns a No Class pelo evento e mais uma vez, as desculpas as bandas Lástima e Flageladör devido ao horário das apresentações.
Onslaught Setlist: Let There Be Death / Metal Forces / Fight With the Beast / Demoniac / Flame of the Antichrist / Contract in Blood / Thrash Till the Death / Killing Peace / The Sound of Violence / Destroyer of Worlds / 66 Fucking 6 / Onslaught (Power from Hell) / Thermonuclear Devastation.